Missile (tradução)

Original


Amazarashi

Compositor: Não Disponível

O futuro escrito para nós, foi gravado em pedra... Não há nada que possamos fazer
Eu jazo na cama, furioso, enquanto tento dormir sobre o brilho cinza dessa sala manchada de fumaça
Alguém fazendo um anúncio, vestido de preto da cabeça aos pés, apareceu na TV que deixei ligada
O convidado trago para o programa de hoje disse: Não há mais futuro para nós
Enquanto notícias sobre um ataque de mísseis num campo terrorista tocam no fundo
Meus sonhos se enchem com preocupações de não conseguir pagar os meses acumulados de aluguel
Sobre essas nossas vidas, você nunca saberia se não olhasse de cima
Pastando em nossas cabeças enquanto vão, todos esses mísseis vão ao céu

O que nos é permitido são esses mísseis, o que nos é permitido é pacifismo
Queremos tanto mudar o mundo, mas primeiro devemos explodi-lo em migalhas
Tudo que nos é permitido é nossa arte, o que nos é permitido é auto-mutilação
Queremos tanto aceitar que no fim acabamos por odiar-nos uns aos outros

Falamos sobre o quão maus são todos, sobre quão igualmente tristes nossas vidas são
Mas ainda gastamos tantos versos para realizar que você não quer se matar
Cada mísero motivo dos trinta mil que se jogam de pontes ou tomam remédios todos os anos
É usado por nós, letristas, como um programa de variedades
Sobre as partes nojentas da vida e as cruzadas para fazê-las corretas
Pastando em nossas cabeças enquanto vão, todos esses mísseis vão ao céu

O que nos é permitido é terapia e pílulas, o que nos é permitido é aprovação social
Queremos que todos nos tratem bem, então fingimos estar injuriados
O que nos é permitido é religiosidade, o que nos é permitido é materialismo
E se nos disser que é pro nosso bem, é cada um por si

Um substantivo próprio como um tiro escutado pelo globo tem a força de um sinal temporal
Os mísseis chegam ao apogeu de seus arcos, ainda para chegar no coração de seus alvos
A inevitável conclusão de uma vida embebida em auto-indulgência
É inesperadamente ligada com a ansiedade de viver em tempos obscuros
E então, para esse deprimente e definitivamente inútil mundo
Ou então, para uma resposta egoísta, revelo ao reino

O que nos é permitido são dias fora de casa, o que nos é permitido é o líquido que derramamos
Rezamos nesta noite em que esperamos que nossas preces sejam atendidas
O que nos é permitido é corrupção, o que nos é permitido é destituição
Para ganhar cada migalha, arriscamos perder um palácio

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